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DEMÊNCIA EM OUTRAS DOENÇAS ESPECÍFICAS CLASSIFICADAS EM OUTROS LOCAIS CID-10 F02.8
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DEMÊNCIA EM OUTRAS DOENÇAS ESPECÍFICAS CLASSIFICADAS EM OUTROS LOCAIS CID-10 F02.8
0.3.1 DEMÊNCIA EM OUTRAS DOENÇAS ESPECÍFICAS CLASSIFICADAS
EM OUTROS LOCAIS CID-10 F02.8
1 DEFINIÇÃO DA DOENÇA – DESCRIÇÃO
Demência é conceituada como síndrome, geralmente crônica e progressiva, devida a uma patologia encefálica, de caráter adquirido, na qual se verificam diversas deficiências das funções corticais superiores, incluindo:
memória, pensamento, orientação, compreensão, cálculo, capacidade de aprender, linguagem e julgamento.
A consciência não é afetada e as deficiências cognitivas são acompanhadas e, ocasionalmente, precedidas por deterioração
do controle emocional, da conduta social ou da motivação (Bertolote, 1997). Pode estar associada a inúmeras doenças que atingem primária ou secundariamente o cérebro, entre elas, epilepsia, alcoolismo, degeneração hepatolenticular, hipotireoidismo adquirido, lúpus eritematoso sistêmico, tripanosomíase, intoxicações, doenças pelo HIV, doença de Huntington g, doença de Parkinson g, ocorrência de infartos múltiplos, outras doenças vasculares cerebrais isquêmicas e contusões cerebrais repetidas, como as sofridas pelos boxeadores.
2 EPIDEMIOLOGIA – FATORES DE RISCO DE NATUREZA OCUPACIONAL CONHECIDOS
As demências devidas às drogas e toxinas (incluindo a demência devida ao alcoolismo crônico) correspondem de 10 a 20% dos casos de demência em geral. Os traumatismos cranianos respondem por 1 a 5% dos casos. Não estão disponíveis dados que indiquem as porcentagens referentes à contribuição do trabalho ou da ocupação.
Quadros de demência têm sido encontrados trauma crânio-encefálico (TCE) e pelos efeitos da exposição ocupacional às seguintes substâncias químicas tóxicas:
• substâncias asfixiantes: monóxido de carbono (CO), sulfeto de hidrogênio (H²S) ;
• sulfeto de carbono;
• metais pesados (manganês, mercúrio, chumbo e arsênio) ;
• derivados organometálicos (chumbo tetraetila e organoestanhosos).
Em trabalhadores expostos a essas substâncias químicas neurotóxicas, o diagnóstico de demência
relacionada ao trabalho, excluídas outras causas não-ocupacionais, deve ser enquadrado no Grupo I da
Classificação de Schilling, em que o trabalho desempenha o papel de causa necessária.
QUADRO CLÍNICO E DIAGNÓSTICO
Critérios diagnósticos:
• comprometimento ou incapacidade manifestada pelo declínio das funções cognitivas (corticais superiores), como: capacidade de aprendizagem, memória, atenção, concentração, linguagem, nível de inteligência, capacidade de resolver problemas, juízo crítico e comportamento social adequado;
• comprometimento ou incapacidade pessoal para as atividades da vida diária.
Um declínio nas capacidades cognitivas é essencial para o diagnóstico de demência. As interferências no desempenho de papéis sociais dentro da família, no trabalho e em outras esferas da vida não devem ser utilizadas como única diretriz ou critério diagnóstico. Entretanto, essas podem servir como indicadores da investigação do diagnóstico de demência e, uma vez feito o diagnóstico, como indicador útil da gravidade do quadro.
6 mil brasileiros morrem por dia vítimas de acidentes de trabalho.
A escritora SUELEN QUEIRÓS de Curitiba lançou no final do ano passado o livro Tratado de Toxicologia Ocupacional. Na obra encontram-se informações que constituem a formação do conhecimento das doenças ocupacionais. Desde a antiguidade greco-romana, o trabalho já era visto como um fator gerador e modificador das condições de viver, adoecer e morrer dos homens. Trabalhos de Hipócrates chamavam a atenção para a importância do ambiente, da sazonalidade, do tipo de trabalho como fatores determinantes na produção de doenças. Em entrevista ao Primeira hora SUELEN QUEIRÓS falou desta realidade tão presente no dia-a-dia do brasileiro:
Ouvir
Num comparativo com países desenvolvidos, SUELEN QUEIRÓS considera que o Brasil ainda está muito aquém do nível de conscientização considerado ideal...
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http://www.radiocatarinense.com.br/index.php?id=003_02#
EM OUTROS LOCAIS CID-10 F02.8
1 DEFINIÇÃO DA DOENÇA – DESCRIÇÃO
Demência é conceituada como síndrome, geralmente crônica e progressiva, devida a uma patologia encefálica, de caráter adquirido, na qual se verificam diversas deficiências das funções corticais superiores, incluindo:
memória, pensamento, orientação, compreensão, cálculo, capacidade de aprender, linguagem e julgamento.
A consciência não é afetada e as deficiências cognitivas são acompanhadas e, ocasionalmente, precedidas por deterioração
do controle emocional, da conduta social ou da motivação (Bertolote, 1997). Pode estar associada a inúmeras doenças que atingem primária ou secundariamente o cérebro, entre elas, epilepsia, alcoolismo, degeneração hepatolenticular, hipotireoidismo adquirido, lúpus eritematoso sistêmico, tripanosomíase, intoxicações, doenças pelo HIV, doença de Huntington g, doença de Parkinson g, ocorrência de infartos múltiplos, outras doenças vasculares cerebrais isquêmicas e contusões cerebrais repetidas, como as sofridas pelos boxeadores.
2 EPIDEMIOLOGIA – FATORES DE RISCO DE NATUREZA OCUPACIONAL CONHECIDOS
As demências devidas às drogas e toxinas (incluindo a demência devida ao alcoolismo crônico) correspondem de 10 a 20% dos casos de demência em geral. Os traumatismos cranianos respondem por 1 a 5% dos casos. Não estão disponíveis dados que indiquem as porcentagens referentes à contribuição do trabalho ou da ocupação.
Quadros de demência têm sido encontrados trauma crânio-encefálico (TCE) e pelos efeitos da exposição ocupacional às seguintes substâncias químicas tóxicas:
• substâncias asfixiantes: monóxido de carbono (CO), sulfeto de hidrogênio (H²S) ;
• sulfeto de carbono;
• metais pesados (manganês, mercúrio, chumbo e arsênio) ;
• derivados organometálicos (chumbo tetraetila e organoestanhosos).
Em trabalhadores expostos a essas substâncias químicas neurotóxicas, o diagnóstico de demência
relacionada ao trabalho, excluídas outras causas não-ocupacionais, deve ser enquadrado no Grupo I da
Classificação de Schilling, em que o trabalho desempenha o papel de causa necessária.
QUADRO CLÍNICO E DIAGNÓSTICO
Critérios diagnósticos:
• comprometimento ou incapacidade manifestada pelo declínio das funções cognitivas (corticais superiores), como: capacidade de aprendizagem, memória, atenção, concentração, linguagem, nível de inteligência, capacidade de resolver problemas, juízo crítico e comportamento social adequado;
• comprometimento ou incapacidade pessoal para as atividades da vida diária.
Um declínio nas capacidades cognitivas é essencial para o diagnóstico de demência. As interferências no desempenho de papéis sociais dentro da família, no trabalho e em outras esferas da vida não devem ser utilizadas como única diretriz ou critério diagnóstico. Entretanto, essas podem servir como indicadores da investigação do diagnóstico de demência e, uma vez feito o diagnóstico, como indicador útil da gravidade do quadro.
6 mil brasileiros morrem por dia vítimas de acidentes de trabalho.
A escritora SUELEN QUEIRÓS de Curitiba lançou no final do ano passado o livro Tratado de Toxicologia Ocupacional. Na obra encontram-se informações que constituem a formação do conhecimento das doenças ocupacionais. Desde a antiguidade greco-romana, o trabalho já era visto como um fator gerador e modificador das condições de viver, adoecer e morrer dos homens. Trabalhos de Hipócrates chamavam a atenção para a importância do ambiente, da sazonalidade, do tipo de trabalho como fatores determinantes na produção de doenças. Em entrevista ao Primeira hora SUELEN QUEIRÓS falou desta realidade tão presente no dia-a-dia do brasileiro:
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Num comparativo com países desenvolvidos, SUELEN QUEIRÓS considera que o Brasil ainda está muito aquém do nível de conscientização considerado ideal...
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Tratado de Toxicologia- Iniciante
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