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Noite na Taverna, Álvares de Azevedo
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span27
Scheibler
Milena
7 participantes
Página 1 de 1
Noite na Taverna, Álvares de Azevedo
Em 1853-1855,
surgiu a edição póstuma que recolheu as publicações esparsas de Álvares
de Azevedo sob o título de Poesias. Foram sendo acrescentadas às
sucessivas reedições, obras em prosa, cujos exemplos mais destacados
são: Macário, narração dialogada. Próxima de escritos teatrais, e Noite
na Taverna, coletânea de narrativas curtas que constitui a mais
original produção de prosa de Álvares de Azevedo, ao mesmo tempo é a
mais bem-sucedida obra em que se destaca a influência do clima
romântico imposto pelo poeta inglês Lorde Byron.
Movido pela imaginação exacerbada, o volume apresenta os desvarios do
poeta envolvido por uma conturbação febril, na qual se deixa
influenciar por quase todas as grandes características das novelas
mórbidas do século XIX. Visivelmente artificiais, as narrativas que
constituem o cerne desta obra recebem certa dose de magia e coerência
por envolver o leitor, prender-lhe a atenção, dirigi-lo ao final. E se
as história relatadas não são verossímeis, pelo menos disfarçam suas
incoerências pela atração com que o autor conduz sua imaginação, de
modo que quase parecem reais, colocando-as envolvidas por uma onda
infindável de orgias deboches, sátiras, paixões transfiguradas,
relatadas pela pequena galeria de personagens boêmios que vão tomando a
palavra. Das páginas de Noite na Taverna vão surgindo relatos impregnados de um clima inumano e anormal.
A indefinição percorre as páginas do volume. O leitor que procurar
conhecer os limites do tempo e do espaço nada encontrará de seguro ou
de definitivo. Os fatos acontecem em alguma taverna, em algum lugar, em
algum tempo, tudo muito vago. Só uma coisa parece real: o vinho que
enche as taças logo esvaziadas, em rodadas orgíacas de um grupo de
jovens, já bastante bêbados, semi-inconscientes. Reunidos, eles contam
histórias embaladas por assuntos diversos, mas com um elo comum: todas
são trágicas, impregnadas de vícios, de crimes hediondos que vão de
assassinatos a incestos, de infanticídios e fratricídios. Todos os
casos são repassados de amor, pervertido, cujos pares se envolvem em
relações delirantes absurdas e pouco reais.
Composto de sete quadros intitulados: "Uma noite do século",
"Solfieri", "Bertram", "Gennaro", "Claudius Hermann", "Johann" e
"Último beijo de amor". Vale lembrar que, como estão bebendo, os contos vão se tornando cada vez mais absurdos e fantásticos, como se estivessem em uma disputa de quem conta a história mais inacreditavelmente real.
Não da pra parar de ler!
surgiu a edição póstuma que recolheu as publicações esparsas de Álvares
de Azevedo sob o título de Poesias. Foram sendo acrescentadas às
sucessivas reedições, obras em prosa, cujos exemplos mais destacados
são: Macário, narração dialogada. Próxima de escritos teatrais, e Noite
na Taverna, coletânea de narrativas curtas que constitui a mais
original produção de prosa de Álvares de Azevedo, ao mesmo tempo é a
mais bem-sucedida obra em que se destaca a influência do clima
romântico imposto pelo poeta inglês Lorde Byron.
Movido pela imaginação exacerbada, o volume apresenta os desvarios do
poeta envolvido por uma conturbação febril, na qual se deixa
influenciar por quase todas as grandes características das novelas
mórbidas do século XIX. Visivelmente artificiais, as narrativas que
constituem o cerne desta obra recebem certa dose de magia e coerência
por envolver o leitor, prender-lhe a atenção, dirigi-lo ao final. E se
as história relatadas não são verossímeis, pelo menos disfarçam suas
incoerências pela atração com que o autor conduz sua imaginação, de
modo que quase parecem reais, colocando-as envolvidas por uma onda
infindável de orgias deboches, sátiras, paixões transfiguradas,
relatadas pela pequena galeria de personagens boêmios que vão tomando a
palavra. Das páginas de Noite na Taverna vão surgindo relatos impregnados de um clima inumano e anormal.
A indefinição percorre as páginas do volume. O leitor que procurar
conhecer os limites do tempo e do espaço nada encontrará de seguro ou
de definitivo. Os fatos acontecem em alguma taverna, em algum lugar, em
algum tempo, tudo muito vago. Só uma coisa parece real: o vinho que
enche as taças logo esvaziadas, em rodadas orgíacas de um grupo de
jovens, já bastante bêbados, semi-inconscientes. Reunidos, eles contam
histórias embaladas por assuntos diversos, mas com um elo comum: todas
são trágicas, impregnadas de vícios, de crimes hediondos que vão de
assassinatos a incestos, de infanticídios e fratricídios. Todos os
casos são repassados de amor, pervertido, cujos pares se envolvem em
relações delirantes absurdas e pouco reais.
Composto de sete quadros intitulados: "Uma noite do século",
"Solfieri", "Bertram", "Gennaro", "Claudius Hermann", "Johann" e
"Último beijo de amor". Vale lembrar que, como estão bebendo, os contos vão se tornando cada vez mais absurdos e fantásticos, como se estivessem em uma disputa de quem conta a história mais inacreditavelmente real.
Não da pra parar de ler!
Milena- Amador
-
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Reputação : 28
Data de inscrição : 02/10/2008
Re: Noite na Taverna, Álvares de Azevedo
TERMinei de ler ontem não gostei é pq eu sou jovem ... leitura muito colonial , mais eu li pq , mais pra frente esses livros que contam no vestibulas
span27- Iniciante
-
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Idade : 29
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Reputação : 6
Data de inscrição : 06/04/2010
Re: Noite na Taverna, Álvares de Azevedo
vestibular****
span27- Iniciante
-
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Data de inscrição : 06/04/2010
Re: Noite na Taverna, Álvares de Azevedo
Li por causa do vestibular. Não gostei muito. Me lembrou Poe, só que bem inferior. E ainda tive que ler obrigado, então perde muitos pontos...
Dånut- Iniciante
-
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Idade : 31
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Q.I. : 19
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Data de inscrição : 31/07/2010
Re: Noite na Taverna, Álvares de Azevedo
Tbm li "Noite na taverna por motivos escolares, confesso que gostei, de fato lembra um pouco Edgar Allan Poe.
Tivemos que fazer uma peça teatral baseada na obra, esta ficou muito legal, eu a escrevi de uma forma diferente, como o grupo do qual participava era composto basicamente por garotas, fiz com que as moçinhas das histórias contadas pelos homens na taverna, contassem a história de seu ponto de vista, só que elas estavam no mundo dos mortos...
Acho que gostei por causa da peça, a obra em sim, de fato é bem sem noção ! KK
Tivemos que fazer uma peça teatral baseada na obra, esta ficou muito legal, eu a escrevi de uma forma diferente, como o grupo do qual participava era composto basicamente por garotas, fiz com que as moçinhas das histórias contadas pelos homens na taverna, contassem a história de seu ponto de vista, só que elas estavam no mundo dos mortos...
Acho que gostei por causa da peça, a obra em sim, de fato é bem sem noção ! KK
Raquel Sacramento- Senior
-
Número de Mensagens : 83
Idade : 32
Localização : Belo Horizonte - MG
Q.I. : 111
Reputação : 24
Data de inscrição : 13/09/2009
Re: Noite na Taverna, Álvares de Azevedo
Acho que essa adaptação aí me interessaria mais do que o livro em si
O fato da obra ser sem noção não me incomoda. Poe é a mesma coisa, e eu adoro. Só que a impressão que me ficou é que o "Noite na taverna" é mais ou menos o que sairia se eu lesse Poe e resolvesse imitar depois, criando histórias no mesmo estilo só que muito inferiores.
Eu compreendo que o cara é importante na literatura brasileira e etc e tal, mas achei o livro bem fraco.
Adoraria ter estudado o Poe no lugar dele. Infelizmente temos de estudar a literatura nacional.
O fato da obra ser sem noção não me incomoda. Poe é a mesma coisa, e eu adoro. Só que a impressão que me ficou é que o "Noite na taverna" é mais ou menos o que sairia se eu lesse Poe e resolvesse imitar depois, criando histórias no mesmo estilo só que muito inferiores.
Eu compreendo que o cara é importante na literatura brasileira e etc e tal, mas achei o livro bem fraco.
Adoraria ter estudado o Poe no lugar dele. Infelizmente temos de estudar a literatura nacional.
Dånut- Iniciante
-
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Localização : Vegetando em frente ao pc, em Porto Alegre/RS
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Data de inscrição : 31/07/2010
Re: Noite na Taverna, Álvares de Azevedo
[i] Desculpa, mas eu sou uma ávida defensora da cultura nacional, o que não quer dizer que tudo que se produz aqui é bom, temos ótimos exemplos de coisas ruins brasileira, como por exemplo o sertanejo, kk ,mas nossa literatura é excelente, mas acho que não sou apta para falar sobre o assunto, uma vez que não gosto do gênero gótico (é este o gênero?, kk) , li alguns contos do Poe, tais como "Assassinato na Rua Morgue" e não gostei, não entendo muito bem a estrutura utilizada pelo autor e ao meu ponto de vista a literatura dele é bem cansativa.
Raquel Sacramento- Senior
-
Número de Mensagens : 83
Idade : 32
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Q.I. : 111
Reputação : 24
Data de inscrição : 13/09/2009
Re: Noite na Taverna, Álvares de Azevedo
Li o livro este mês para um trabalho escolar, e é o livro mais invocado que já li. Finalmente uma inovação ao que eu estava habituado. Sem dúvida é cinco estrelas.
Nicola Oliveira Silva- Iniciante
-
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Q.I. : 5
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Data de inscrição : 14/10/2010
Re: Noite na Taverna, Álvares de Azevedo
eu sou parcial para falar sobre "o menino genio",é um belissimo livro,leve e divertido.Bem adolescente.
Pedro Terra- Iniciante
-
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Data de inscrição : 22/03/2013
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