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O hábito de ler e escrever
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Amanda
Ricardo Jr
Milena
bárbara
kirsteller
9 participantes
Página 1 de 1
O hábito de ler e escrever
Apesar do Brasil ser um país onde se lê aproximadamente 0,7 livros/habitante/ano, o mercado livreiro e editorial tem se mostrado uma fonte de renda das mais promissoras. De qualquer maneira, é de se esperar que uma nação que se dá o luxo de informatizar praticamente a totalidade de suas atividades burocráticas e empresariais, não continue a trilhar, culturalmente, o mesmo caminho - e no mesmo ritmo - que a Somália, Ruanda e Nigéria. O povo se ilustra cada vez mais, dia a dia, vê e sente a necessidade de expandir seus conhecimentos e sabe que, a despeito da televisão, o livro ainda é a melhor e a mais barata maneira de adquirir informações. Assim, tanto do ponto de vista editorial quanto do consumo de livros, a tendência é melhorar.
No entanto, ainda é preciso lutar contra muitos obstáculos, contra muitas artimanhas desenvolvidas pelos distribuidores e livreiros, artimanhas estas geradas por uma política econômica nacional de juros altíssimos - que no mínimo inibem os investimentos - e que, "contaminando" o pensamento dos que trabalham neste ramo, prejudicam seriamente o desenvolvimento de um mercado que, a exemplo do que ocorre nos países desenvolvidos, é um dos mais lucrativos. A taxa de desconto cobrada por muitas distribuidoras, superando os 50% do preço de capa, deveria ser menor. Não houvesse uma porcentagem tão alta e o livro poderia chegar ao consumidor por um valor bem menor, facilitando vendas e possibilitando o acesso à cultura para um maior número de pessoas. A mentalidade colonialista que impera na maioria das editoras brasileiras - mentalidade esta provavelmente ditada por uma tendência que vem do próprio povo e que está no velho ditado "santo de casa não faz milagre" - determina a preferência editorial por autores estrangeiros, em detrimento dos patrícios que, certamente não têm menos valor que um Sheldon, um Robbins ou um Higgins.
Temos brasileiros que escrevem muito bem, que possuem idéias excelentes e que poderiam se tornar grandes, desde que editados e, evidentemente, lidos. O preconceito pior parte dos livreiros - contra o qual nós temos lutado muito - de que o livro de bolso não tem aceitação por parte dos leitores, é um outro fator impeditivo de uma maior divulgação dos livros no seio do grande público. Um livro de bolso pode conter exatamente o mesmo texto que uma edição de luxo, com a vantagem de custar menos, justamente por não pensar em ostentação e apresentação luxuosa. O valor daquilo que está escrito é imutável. Ou presta ou não presta e cabe ao editor, antes do leitor, saber filtrar aquilo que irá levar às prateleiras das livrarias. São espinhos que aqueles que desejam ingressar nesse mercado, têm de vencer. É uma luta que se deve abraçar contando como principal arma, a necessidade que o povo brasileiro vem demonstrando, de melhorar seu nível cultural para que, não apenas em reservas cambiais, de fato passe a trilhar o caminho do Primeiro Mundo. O brasileiro sabe que para se equiparar a qualquer outro povo mais desenvolvido, o requisito primordial é a cultura e, exatamente por isso, vem procurando aumentar em primeiro lugar, o seu nível de leitura.
Autores novos, talentosos, surgem a cada dia. Porém, esses gênios continuam apagados porque seus trabalhos não são divulgados, não são publicados, não são vendidos, não são lidos. São os preconceitos e os temores das editoras os principais motivos para que esses novos luminares jamais apareçam. Contudo, podemos nos orgulhar do autor que mais romances publicou no mundo, ser também brasileiro. Poucos autores nacionais seriam tão qualificados quanto José Carlos Ryoki de Alpoim Inoue para escrever um manual ensinando as técnicas de como escrever um romance de sucesso.
Ryoki tem no currículo 1.079 romances publicados, cifra que o alçou ao Livro Guinness dos Recordes – a edição internacional, ressalte-se – como o autor que mais escreveu livros até hoje no mundo. Outra característica da obra de Ryoki que o habilita a passar adiante suas lições é a variedade de gêneros a que ele já se dedicou. Em matéria de ficção, o homem já escreveu de tudo, de suspense a faroeste, de histórias de amor a aventuras baseadas em fatos reais. A essa última categoria pertence o mais recente romance de Ryoki, “Saga”, uma espécie de “Cem Anos de Solidão” da imigração japonesa no Brasil. Um colosso no qual se vê como funcionam, na prática, as lições que ele reúne neste manual.
Filho de mãe portuguesa e avós japoneses, o autor se mostra preocupado quando se fala de educação e cultura no Brasil. Por isso, resolveu
publicar alguns de seus contos e crônicas num blog.
Também no site oficial - http://www.ryoki.com.br - é possível baixar alguns de seus livros. Boa Leitura!
No entanto, ainda é preciso lutar contra muitos obstáculos, contra muitas artimanhas desenvolvidas pelos distribuidores e livreiros, artimanhas estas geradas por uma política econômica nacional de juros altíssimos - que no mínimo inibem os investimentos - e que, "contaminando" o pensamento dos que trabalham neste ramo, prejudicam seriamente o desenvolvimento de um mercado que, a exemplo do que ocorre nos países desenvolvidos, é um dos mais lucrativos. A taxa de desconto cobrada por muitas distribuidoras, superando os 50% do preço de capa, deveria ser menor. Não houvesse uma porcentagem tão alta e o livro poderia chegar ao consumidor por um valor bem menor, facilitando vendas e possibilitando o acesso à cultura para um maior número de pessoas. A mentalidade colonialista que impera na maioria das editoras brasileiras - mentalidade esta provavelmente ditada por uma tendência que vem do próprio povo e que está no velho ditado "santo de casa não faz milagre" - determina a preferência editorial por autores estrangeiros, em detrimento dos patrícios que, certamente não têm menos valor que um Sheldon, um Robbins ou um Higgins.
Temos brasileiros que escrevem muito bem, que possuem idéias excelentes e que poderiam se tornar grandes, desde que editados e, evidentemente, lidos. O preconceito pior parte dos livreiros - contra o qual nós temos lutado muito - de que o livro de bolso não tem aceitação por parte dos leitores, é um outro fator impeditivo de uma maior divulgação dos livros no seio do grande público. Um livro de bolso pode conter exatamente o mesmo texto que uma edição de luxo, com a vantagem de custar menos, justamente por não pensar em ostentação e apresentação luxuosa. O valor daquilo que está escrito é imutável. Ou presta ou não presta e cabe ao editor, antes do leitor, saber filtrar aquilo que irá levar às prateleiras das livrarias. São espinhos que aqueles que desejam ingressar nesse mercado, têm de vencer. É uma luta que se deve abraçar contando como principal arma, a necessidade que o povo brasileiro vem demonstrando, de melhorar seu nível cultural para que, não apenas em reservas cambiais, de fato passe a trilhar o caminho do Primeiro Mundo. O brasileiro sabe que para se equiparar a qualquer outro povo mais desenvolvido, o requisito primordial é a cultura e, exatamente por isso, vem procurando aumentar em primeiro lugar, o seu nível de leitura.
Autores novos, talentosos, surgem a cada dia. Porém, esses gênios continuam apagados porque seus trabalhos não são divulgados, não são publicados, não são vendidos, não são lidos. São os preconceitos e os temores das editoras os principais motivos para que esses novos luminares jamais apareçam. Contudo, podemos nos orgulhar do autor que mais romances publicou no mundo, ser também brasileiro. Poucos autores nacionais seriam tão qualificados quanto José Carlos Ryoki de Alpoim Inoue para escrever um manual ensinando as técnicas de como escrever um romance de sucesso.
Ryoki tem no currículo 1.079 romances publicados, cifra que o alçou ao Livro Guinness dos Recordes – a edição internacional, ressalte-se – como o autor que mais escreveu livros até hoje no mundo. Outra característica da obra de Ryoki que o habilita a passar adiante suas lições é a variedade de gêneros a que ele já se dedicou. Em matéria de ficção, o homem já escreveu de tudo, de suspense a faroeste, de histórias de amor a aventuras baseadas em fatos reais. A essa última categoria pertence o mais recente romance de Ryoki, “Saga”, uma espécie de “Cem Anos de Solidão” da imigração japonesa no Brasil. Um colosso no qual se vê como funcionam, na prática, as lições que ele reúne neste manual.
Filho de mãe portuguesa e avós japoneses, o autor se mostra preocupado quando se fala de educação e cultura no Brasil. Por isso, resolveu
publicar alguns de seus contos e crônicas num blog.
Também no site oficial - http://www.ryoki.com.br - é possível baixar alguns de seus livros. Boa Leitura!
kirsteller- Iniciante
-
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Reputação : 1
Data de inscrição : 19/02/2009
Re: O hábito de ler e escrever
Isso já se tornou um fato! Há aquele mito de que Brasileiro não gosta de ler, mas isso é mentira. Nós gostamos muito de ler, porém, este "hábito" se tornou algo exclusivo. O fato é que, muita gente não quer gastar muito dinheiro comprando livros, preferindo comprar outras coisas e outras, simplesmente não podem gastar muito dinheiro em um livro.
Os livros, na minha opinião, deveriam ser considerados necessidade básica da população porque educação é uma necessidade básica de cada um, logo, os livros deveriam possuir um preço assecível a todos. Livros, não somente os de bolso, mas com uma apresentação visual um pouco melhor também.
Enquanto não houver incentivos a leitura, continuaremos sendo um país atrasado (nesse sentido, é lógico).
Os livros, na minha opinião, deveriam ser considerados necessidade básica da população porque educação é uma necessidade básica de cada um, logo, os livros deveriam possuir um preço assecível a todos. Livros, não somente os de bolso, mas com uma apresentação visual um pouco melhor também.
Enquanto não houver incentivos a leitura, continuaremos sendo um país atrasado (nesse sentido, é lógico).
Re: O hábito de ler e escrever
Também acho... TEm gente que fala "30 reais é muito caro para um livro", porém pagam 100 em maquiagem 200 em roupas 300 em shows e festas de 1 dia.
AS pessoas não vêem que o custo-benefício de um livro é o melhor dentre qualquer produto.
AS pessoas acham que ler não leva a nada, mas, ao contrário, leva a tudo.
Ler deve ser um hábito... escrever, ídem.
AS pessoas não vêem que o custo-benefício de um livro é o melhor dentre qualquer produto.
AS pessoas acham que ler não leva a nada, mas, ao contrário, leva a tudo.
Ler deve ser um hábito... escrever, ídem.
Milena- Amador
-
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Idade : 38
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Reputação : 28
Data de inscrição : 02/10/2008
Re: O hábito de ler e escrever
Concordo também...
Porém, deve-se ver o seguinte: não são todos os livros que custam 30 ou 40 reais... Lembro-me do meu Código da Vince no seu auge, e o pequeno valor de 70 reais. Fredirick Forsyth também não sai por menos de 50. No meu caso eu compro de 5 livros pra mais, e cada compra minha custa em torno de 300 a 500 reais. Ainda bem que tenho condições pra isso.
Porém, deve-se ver o seguinte: não são todos os livros que custam 30 ou 40 reais... Lembro-me do meu Código da Vince no seu auge, e o pequeno valor de 70 reais. Fredirick Forsyth também não sai por menos de 50. No meu caso eu compro de 5 livros pra mais, e cada compra minha custa em torno de 300 a 500 reais. Ainda bem que tenho condições pra isso.
Ricardo Jr- Iniciante
-
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Idade : 38
Q.I. : 8
Reputação : 8
Data de inscrição : 03/03/2009
Re: O hábito de ler e escrever
MAs você consegue comprar muitos livros bons por 30, 40, 50 reais...
e mesmo que custe 100 reais, é uma entretenimento eterno!
Você lê uma vez, lê de novo, toda sua família lê, todos os seus amigos lêem, os seus filhos vão ler, os seus netos talvez leiam e você pode ler de novo. Quando finalmente enjoar, você revende por 1/3 ou 1/4 do preço.
Então com 100 reais você fez a festa pra várias pessoas por muito tempo.
O investimento em livros é o melhor que existe. Claro que não é todo mundo que tem condições de gastar 500 reais em livros de um tacada só. Mas dá pra ir comprando aos pouquinhos, os de 10,20,30 ou 40.
É claro que, se eles fossem mais baratos, a leitura ficaria bem mais disseminada, mas se você for comparar com outros tipos de entretenimento e conhecimento, não está muito acima do preço não.
e mesmo que custe 100 reais, é uma entretenimento eterno!
Você lê uma vez, lê de novo, toda sua família lê, todos os seus amigos lêem, os seus filhos vão ler, os seus netos talvez leiam e você pode ler de novo. Quando finalmente enjoar, você revende por 1/3 ou 1/4 do preço.
Então com 100 reais você fez a festa pra várias pessoas por muito tempo.
O investimento em livros é o melhor que existe. Claro que não é todo mundo que tem condições de gastar 500 reais em livros de um tacada só. Mas dá pra ir comprando aos pouquinhos, os de 10,20,30 ou 40.
É claro que, se eles fossem mais baratos, a leitura ficaria bem mais disseminada, mas se você for comparar com outros tipos de entretenimento e conhecimento, não está muito acima do preço não.
Amanda- Amador
-
Número de Mensagens : 100
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Q.I. : 73
Reputação : 21
Data de inscrição : 16/11/2008
Re: O hábito de ler e escrever
Concordo com tudo isso.
Mesmo os preços não sendo desculpa para não se ler um livro, acho que deveriam abaixá-los. Muitas vezes é cobrado preço absurdo por um livro que o autor recolhe nem metade deste dinheiro.
As editoras pensam, "como vendemos poucos livros, temos que encarecer para ter mais lucro", porém, se fossem mais baratos, eles venderíam mais livros, e eles também teria lucro.
Mesmo os preços não sendo desculpa para não se ler um livro, acho que deveriam abaixá-los. Muitas vezes é cobrado preço absurdo por um livro que o autor recolhe nem metade deste dinheiro.
As editoras pensam, "como vendemos poucos livros, temos que encarecer para ter mais lucro", porém, se fossem mais baratos, eles venderíam mais livros, e eles também teria lucro.
Becker- Novato
-
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Q.I. : 60
Reputação : 8
Data de inscrição : 07/04/2009
Re: O hábito de ler e escrever
Concordo com a Amanda, que diz que nós podemos encontrar livros de 40, 50 reais. Ok, NÓS podemos comprar... mas e aquelas pessoas que não tem condições?
A maior parte da população brasileira tem que viver com um salário mínimo... não sobra quase nada!
É aí que entra o que o Becker citou... das editoras visarem o lucro achando que os livros não saem o bastante, aumentam o preço tornando o livro inacessível pra boa parte da população.
Acho que o hábito de leitura tem que ser mais disseminado no Brasil e junto com ele, o hábito de doá-los ás bibliotecas, principalmente das escolas públicas!
Não vale a pena manter um livro guardado por MUITO tempo...
e as crianças devem desde pequenininhas aprender a importância da leitura.
Afinal, quem lê bastante, escreve e fala bem!!
A maior parte da população brasileira tem que viver com um salário mínimo... não sobra quase nada!
É aí que entra o que o Becker citou... das editoras visarem o lucro achando que os livros não saem o bastante, aumentam o preço tornando o livro inacessível pra boa parte da população.
Acho que o hábito de leitura tem que ser mais disseminado no Brasil e junto com ele, o hábito de doá-los ás bibliotecas, principalmente das escolas públicas!
Não vale a pena manter um livro guardado por MUITO tempo...
e as crianças devem desde pequenininhas aprender a importância da leitura.
Afinal, quem lê bastante, escreve e fala bem!!
Mariii- Moderação de Arte
-
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Localização : Brasília - Df (:
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Reputação : 28
Data de inscrição : 25/01/2009
Re: O hábito de ler e escrever
Leio e escrevo desde pequeno...
Lancei meu primeiro livro em fevereiro deste ano...tem boa aceitação principalmente devido ao preço - R$ 14,90.
O que sempre exalto no hábito de ler e escrever é que assim você adquire grande conhecimento de nossa língua e não necessita ficar decorando regras de acentuação, pontuação, concordância e sei lá o que mais....
A leitura é um mundo a parte....
Lancei meu primeiro livro em fevereiro deste ano...tem boa aceitação principalmente devido ao preço - R$ 14,90.
O que sempre exalto no hábito de ler e escrever é que assim você adquire grande conhecimento de nossa língua e não necessita ficar decorando regras de acentuação, pontuação, concordância e sei lá o que mais....
A leitura é um mundo a parte....
Re: O hábito de ler e escrever
Quem não lê , não tem cultura!
kllosbbollynno- Junior
-
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