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Diário de Jane
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Diário de Jane
Olá, aqui vai a primeira parte do connto que estou escrevendo! Estou atualizando periódicamente e espero que gostem: [i]
“O céu permanece de mesmo jeito, desde que cheguei aqui. A chuva parece eterna e você se acostuma rapidamente com o frio... É, bem vinda à cidade grande, Jane”. Escrevia em um diário não muito grande de capa marrom escura. Ela olhou para o lado de fora do táxi, através da janela molhada. A moça de olhos esverdeados, de aparentemente uns 20 anos, cabelos negros compridos e ondulados que não chegavam ao meio das costas, pele bem branca e traços finos, franzia a testa ao ver o movimento da cidade grande, então apertou a caneta negra entre os dedos, a qual escrevia em seu diário. Olhando as últimas linhas que havia escrito ela fechou-o guardando em uma bolsa média. O taxista de barba rala e boné na cabeça segurou o retrovisor olhando bem em Jane. Sorriu passando os dedos da mão direita na barba, sussurrando:
- E ai boneca... Está tão quietinha ai! Me diga, chegou na cidade que dia?
- Hoje de manhã, senhor. – Ela falou expressando um pequeno sorrido nos lábios delicados.
- Ah... Então não conhece nada dessa selva de pedra. Nova Iorque pode ser sua melhor amiga, sabe... Mas pode acabar com você também! – Deu uma risada alta que incomodaria qualquer pessoa que tivesse a um metro dele. Ela sorriu mostrando os dentes e logo falou, inclinando o corpo um pouco para frente:
- Então... Já estamos chegando?
- Sim, daqui uns... – Olhou em volta e voltou a encará-la pelo retrovisor –... 20 minutos, creio que já estaremos lá! – Jane fez uma expressão meio preocupada encostando as costas no banco do carro. Limpou o vidro embaçado, olhando bem lá pra fora. Já estavam em uma rodovia que tinha árvores dos dois lados. E mais ninguém. Jane cruzou os dedos das duas mãos em sinal de nervosismo e voltou a perguntar:
- É... É... Nós estamos no caminho certo?
- Não se assuste princesa! Você me pediu que te levasse para pousada Johnny Manne? É pra lá que estamos indo!
- Mas, ainda estamos em Nova Iorque? – Ele deu mais uma daquelas risadas. – Mas é claro que sim, doçura! Acontece que essa pousada que você me pediu para levá-la é bem longe daquele tumulto de Nova Iorque! Poucas pessoas se hospedam lá. – Ela sorriu ainda nervosa. Não conhecia ninguém naquela cidade gigante. E estava com medo daquele homem que já tinha a elogiado de três jeitos diferentes. Analisou a blusa listrada dele com duas cores diferentes, o jeans surrado e o boné vermelho que fazia propaganda de um tal de “Bobby’s”. Apertou os lábios olhando no retrovisor:
- Você disse que pouca gente se hospeda lá, por que exatamente?
- Oras! Foi o que lhe disse, fica longe do centro da cidade. Eles chamam aqui de “os subúrbios de Nova Iorque”. – Jane suspirou colocando a mão esquerda sobre a bolsa. Sempre foi muito observadora, desde seus seis anos. Então colocava todos aquele detalhes em diários. Encheu muitos, com relatos detalhados das coisas que viveu. Mas a literatura não fora a que escolheu, sim as biológicas. Seu sonho era ser médica. Então por isso mudou-se para a cidade grande.
Uma freada brusca levou Jane a voltar à realidade e parar de analisar as árvores que passavam pelos seus olhos. Seu corpo foi para frente com força, mas ela conseguiu se segurar no banco da frente.
- Me desculpe! É que se andasse mais um pouco iríamos passar do lugar. Chegamos. – Gritou o taxista, que se virou para trás, olhando-a.
- Não foi nada...- Pegava umas pequenas bolsas que havia deixado no chão do carro, enquanto falava.
- Bom, se já chegamos... Quanto fica a viajem? – Ela tirou uma mecha de cabelo do rosto, encarando-o.
- Ah, sim! São 50 dólares. – Jane colocou a mão no bolso do casaco de lã preto, retirando uma nota.
- Foi... Uma viajem longa, não é...
- Com certeza! Por isso esse preço! – O homem pegou a nota rapidamente e abriu a porta do carro, falando:
- Desça boneca! Vou pegar suas malas. Ela se encostou no banco suspirando. Já estava um pouco surda, pois aquele homem falava muito alto. E já haviam ido 50 dólares do pouco que sua mãe havia lhe dado. Desceu, pisando na grama molhada e olhando em volta. Havia uma estrada de barro bem longa do lado esquerdo dela. E bem lá na frente um portão de grades. Jane apertou os olhos para observar o mesmo, mas não conseguia enxergar, pois estava longe.
http://mmhistorias.blogspot.com/search?updated-max=2010-03-30T10%3A35%3A00-07%3A00&max-results=7 Segue a continuação.
“O céu permanece de mesmo jeito, desde que cheguei aqui. A chuva parece eterna e você se acostuma rapidamente com o frio... É, bem vinda à cidade grande, Jane”. Escrevia em um diário não muito grande de capa marrom escura. Ela olhou para o lado de fora do táxi, através da janela molhada. A moça de olhos esverdeados, de aparentemente uns 20 anos, cabelos negros compridos e ondulados que não chegavam ao meio das costas, pele bem branca e traços finos, franzia a testa ao ver o movimento da cidade grande, então apertou a caneta negra entre os dedos, a qual escrevia em seu diário. Olhando as últimas linhas que havia escrito ela fechou-o guardando em uma bolsa média. O taxista de barba rala e boné na cabeça segurou o retrovisor olhando bem em Jane. Sorriu passando os dedos da mão direita na barba, sussurrando:
- E ai boneca... Está tão quietinha ai! Me diga, chegou na cidade que dia?
- Hoje de manhã, senhor. – Ela falou expressando um pequeno sorrido nos lábios delicados.
- Ah... Então não conhece nada dessa selva de pedra. Nova Iorque pode ser sua melhor amiga, sabe... Mas pode acabar com você também! – Deu uma risada alta que incomodaria qualquer pessoa que tivesse a um metro dele. Ela sorriu mostrando os dentes e logo falou, inclinando o corpo um pouco para frente:
- Então... Já estamos chegando?
- Sim, daqui uns... – Olhou em volta e voltou a encará-la pelo retrovisor –... 20 minutos, creio que já estaremos lá! – Jane fez uma expressão meio preocupada encostando as costas no banco do carro. Limpou o vidro embaçado, olhando bem lá pra fora. Já estavam em uma rodovia que tinha árvores dos dois lados. E mais ninguém. Jane cruzou os dedos das duas mãos em sinal de nervosismo e voltou a perguntar:
- É... É... Nós estamos no caminho certo?
- Não se assuste princesa! Você me pediu que te levasse para pousada Johnny Manne? É pra lá que estamos indo!
- Mas, ainda estamos em Nova Iorque? – Ele deu mais uma daquelas risadas. – Mas é claro que sim, doçura! Acontece que essa pousada que você me pediu para levá-la é bem longe daquele tumulto de Nova Iorque! Poucas pessoas se hospedam lá. – Ela sorriu ainda nervosa. Não conhecia ninguém naquela cidade gigante. E estava com medo daquele homem que já tinha a elogiado de três jeitos diferentes. Analisou a blusa listrada dele com duas cores diferentes, o jeans surrado e o boné vermelho que fazia propaganda de um tal de “Bobby’s”. Apertou os lábios olhando no retrovisor:
- Você disse que pouca gente se hospeda lá, por que exatamente?
- Oras! Foi o que lhe disse, fica longe do centro da cidade. Eles chamam aqui de “os subúrbios de Nova Iorque”. – Jane suspirou colocando a mão esquerda sobre a bolsa. Sempre foi muito observadora, desde seus seis anos. Então colocava todos aquele detalhes em diários. Encheu muitos, com relatos detalhados das coisas que viveu. Mas a literatura não fora a que escolheu, sim as biológicas. Seu sonho era ser médica. Então por isso mudou-se para a cidade grande.
Uma freada brusca levou Jane a voltar à realidade e parar de analisar as árvores que passavam pelos seus olhos. Seu corpo foi para frente com força, mas ela conseguiu se segurar no banco da frente.
- Me desculpe! É que se andasse mais um pouco iríamos passar do lugar. Chegamos. – Gritou o taxista, que se virou para trás, olhando-a.
- Não foi nada...- Pegava umas pequenas bolsas que havia deixado no chão do carro, enquanto falava.
- Bom, se já chegamos... Quanto fica a viajem? – Ela tirou uma mecha de cabelo do rosto, encarando-o.
- Ah, sim! São 50 dólares. – Jane colocou a mão no bolso do casaco de lã preto, retirando uma nota.
- Foi... Uma viajem longa, não é...
- Com certeza! Por isso esse preço! – O homem pegou a nota rapidamente e abriu a porta do carro, falando:
- Desça boneca! Vou pegar suas malas. Ela se encostou no banco suspirando. Já estava um pouco surda, pois aquele homem falava muito alto. E já haviam ido 50 dólares do pouco que sua mãe havia lhe dado. Desceu, pisando na grama molhada e olhando em volta. Havia uma estrada de barro bem longa do lado esquerdo dela. E bem lá na frente um portão de grades. Jane apertou os olhos para observar o mesmo, mas não conseguia enxergar, pois estava longe.
http://mmhistorias.blogspot.com/search?updated-max=2010-03-30T10%3A35%3A00-07%3A00&max-results=7 Segue a continuação.
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